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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Novidades Gradiva: Os Livros de Julho 2011

O Chapéu de Vermeer - Timothy Brook

Vencedor do Mark Lynton History Prize 2009

Sinopse:
Num quadro de Vermeer, um militar fala com uma rapariga que ri. Num outro, uma jovem pesa moedas de prata junto a uma janela. Num terceiro, frutos caem de uma taça de porcelana sobre um tapete turco.
As imagens de Vermeer assombram-nos com a sua beleza e o seu mistério. Que histórias se escondem por detrás destes instantes captados de uma forma tão subtil e tão bela? Através destas imagens íntimas, Timothy Brook revela-nos a rápida expansão do mundo do século XVII, desde os caçadores de castores do Canadá e as minas de prata das Américas até à própria Delft e aos mares da China.

Sobre o autor:
Timothy Brook é professor titular da Cátedra Shaw de Chinês na Universidade de Oxford e Reitor do St. John’s College, na Universidade da British Columbia. É autor ou editor de mais de uma dúzia de livros, incluindo a obra premiada The Confusions of Pleasure: Trade and Culture in Ming China, traduzida em diversas línguas. É também o coordenador de uma série de seis volumes sobre a história da China, publicada pela Harvard University Press. Em 2005 recebeu a Medalha François-Xavier Garneau da Canadian Historical Association e em 2006 foi-lhe concedida uma Bolsa Guggenheim.

Autor: Timothy Brook
Colecção: Trajectos
Páginas: 328
Ano de edição: 2011
ISBN: 978-989-616-441-6
Capa: Brochado (capa mole)
23,6 €


O Romance do Gramático - Ernesto Rodrigues

Sinopse:
Formado por dois ‘livros’, O Romance do Gramático é a transcrição, com leitura actualizada, de um manuscrito (recto e verso) que o autor conheceu em família de judeus húngaros.
No primeiro ‘livro’, mostra-se, sob roupagens conventuais, um foco de resistência à ameaça turca, em 1532, na ilha de Bled, Eslovénia. O aveirense Fernão ou Fernando de Oliveira (1507-1580? 1581?), fugido dos dominicanos de Évora, dá-nos agitado romance de cristãos patriotas, o qual será posto no Index.
No segundo ‘livro’ – Uma história mal contada –, refaz-se a vida aventurosa de pioneiro, com Gramática da Linguagem Portuguesa (1536). Texto na terceira pessoa, atribuído a censor, é retomado pelo comum amigo Duarte Nunes de Leão, e deixado em herança a um inesperado copista do verso de vasto fólio – o filho que Oliveira perseguira durante 48 anos.
Entre documento e ficção, propõe-se um novo rosto do também historiador de Portugal e teórico da construção naval na Europa. Interessa reabilitar o espírito livre e heterodoxo de quem foi frade e desfradou-se, marinheiro ao serviço de França e prisioneiro de ingleses, e sofreu, por duas vezes, as injúrias da Inquisição, que o teve preso. Nesse reino do medo e da intolerância, a rebeldia e boa disposição destas páginas são o melhor antídoto, inclusive, para os dias de hoje.
A vida aventurosa do nosso primeiro gramático (1536), Fernão de Oliveira, dá um inesperado romance, quando a cristandade receia ameaça turca e se estabelece a Inquisição em Portugal.

Sobre o autor:
Ernesto Rodrigues (Torre de Dona Chama, 1956), poeta, ficcionista, crítico, ensaísta e tradutor de húngaro, é professor na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e presidente de direcção da Academia de Letras de Trás-os-Montes.
 
Autor: Ernesto Rodrigues
Colecção: Gradiva
Páginas: 236
Ano de edição: 2011
ISBN: 978-989-616-437-9
Capa: Brochado (capa mole)
13 €


Ser Jornalista em Portugal "Perfis sociológicos" - José Rebelo

Sinopse:
O jornalismo português foi palco, durante o último quarto de século, de profundas transformações das quais avultam uma acentuada feminização e uma considerável elevação do nível de habilitações académicas. A uma primeira fase de expansão, traduzida pela escalada do número de jornalistas, seguiu-se uma fase de estagnação e de recessão marcada pela diminuição do emprego e pela instabilidade das relações de trabalho. Assiste-se, então, à crescente exploração do estagiário, a quem se acena com a promessa, mais ou menos remota, de uma integração nos quadros da empresa e à multiplicação de contratos a título precário.
Mas quem são, afinal, estes jornalistas? Seguindo uma metodologia aplicada em França por um grupo de sociólogos dirigido por Pierre Bourdieu, entrevistaram-se 47 profissionais da comunicação social, escolhidos em função de perfis-tipo previamente traçados. Célebres, uns. Anónimos, outros. Recolheram-se, assim, histórias de vida narradas na primeira pessoa: imagens guardadas da época em que os entrevistados encetaram a sua actividade profissional; referências, crenças, opiniões, modelos de comportamento. Abordaram-se questões como: Qual a origem social dos jornalistas portugueses? Quais as estratégias de promoção social que desenham, num mercado particularmente saturado? Como visualizam a sua profissão? E o futuro desta? Como gerem as relações hierárquicas no interior das empresas onde trabalham? E as relações com os «colegas de ofício»? Que normas, ético-deontológicas, perfilham? Como se posicionam face à política? E face à religião?
O jornalista não existe: existem jornalistas – na sua diversidade, com as suas contradições, os seus conflitos, as suas aspirações, as suas desilusões. Ser Jornalista em Portugal restitui-nos essa realidade multifacetada de uma profissão tão admirada quanto zurzida.

Sobre o autor:
Doutorado e Agregado em Sociologia, área da Comunicação e Cultura, José Rebelo é director do Curso Doutoral em Ciências da Comunicação do ISCTE-IUL. Coordenou diversas investigações no campo dos media, nomeadamente «Perfil Sociológico dos Jornalistas Portugueses» e «Representações Sociais e Profissionais dos Jovens Jornalistas em Portugal», apoiadas pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia(FCT), «Estudo e Recepção dos Meios de Comunicação Social» e «Privacidade,Intimidade e Violência na Imprensa», encomendadas pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC). Efectuou mais de uma centena de comunicações em Colóquios e Congressos realizados em Portugal e no estrangeiro.
Da sua bibliografia,que inclui numerosos artigos da especialidade publicados em revistas científicas,destaque para os livros de que é autor: Formas de Legitimação do Poder no Salazarismo, Livros & Leituras, Lisboa, 1998; A Comunicação: Temas e Argumentos, Minerva Coimbra, Coimbra, 2003; O Discurso do Jornal, Noticias Editorial, Lisboa, 2000 (2ª edição em 2002). Jornalista do Le Monde e correspondente deste jornal em Portugal, de 1975 a 1991, é director de Trajectos, revista de comunicação, cultura e educação e membro da Conselho de Opinião da RTP, eleito pela Assembleia da República. É comendador da Ordem da Liberdade.

Autor: José Rebelo
Colecção: Fora de Colecção
Páginas: 928
Ano de edição: 2011
ISBN: 978-989-616-434-8
Capa: Brochado (capa mole)
25 €



O ponto azul-claro - Carl Sagan
Sinopse:
A nossa era será recordada como a primeira vez em que deixámos a Terra e a vimos do espaço exterior como um ponto azul-claro, perdido entre poeiras de estrelas.

Neste livro, Sagan relata como a ciência revolucionou o nosso entendimento sobre onde estamos e quem somos e desafia-nos a avaliar o que faremos com o conhecimento adquirido. Subjacente à nossa ideia, por vezes relutante, do verdadeiro lugar que ocupamos no cosmos, existe uma visão de um futuro fascinante com um impacto surpreendentemente espiritual.

Sobre o Autor:
Astrónomo norte-americano, Carl Edward Sagan nasceu em Novembro de 1934, no estado norte-americano de Nova Iorque, membro de uma família de origem leste-europeia. Obtendo uma formação científica múltipla (em áreas como a biologia, a genética e a astronomia), doutorou-se pela Universidade de Chicago em 1960. Deu aulas em algumas das mais importantes universidades americanas e fez conferências em diversos países. Durante vários anos trabalhou para a NASA, participando em vários projectos de exploração do espaço, como as sondas Mariner, Viking e Voyager.
Recebeu vários prémios científicos e publicou inúmeros estudos e relatórios, que o colocaram na vanguarda da investigação astronómica das últimas décadas. Dos seus cerca de vinte livros (alguns dos quais escritos em colaboração) destacam-se Os Dragões do Éden, 1977, O Cérebro de Broca e Contacto.
Na série televisiva Cosmos mostrou-se um extraordinário divulgador científico. A série teve um sucesso ímpar dentro do género. Calcula-se que tenha sido vista por 500 milhões de espectadores em todo o mundo. O livro com o mesmo título, publicado em 1980, atingiu tiragens verdadeiramente excepcionais, tendo sido traduzido em dezenas de línguas.
Ao longo da sua vida, Sagan dedicou-se intensamente ao estudo dos fenómenos estelares e planetários, do início da vida e das consequências humanas e ambientais do desenvolvimento tecnológico.
Defendia com convicção a existência de vida extraterrestre inteligente, e foi essa hipótese uma das suas paixões de investigador.
Morreu em Dezembro de 1996, na sequência de uma leucemia.

Autor: Carl Sagan
Colecção: Obras de Carl Sagan
Páginas: 392
Ano de edição: 2011
ISBN: 978-989-616-395-2
Capa: Brochado (capa mole)
24 €

2 comentários:

  1. Tenho curiosidade no "Chapeu de Veermeer".Sou admirador da pintura dele.
    Gosto deste tipo de literatura. Li "Rapariga com brinco de perola" e adorei.Será que este é do mesmo estilo?

    Boas leituras

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  2. Não conheço nada da obra de Veermeer!
    Destas novidades, chama-me a atenção Carl Sagan.. Não é de agora que me atrai, mas tem-se adiado!

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